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10 de junho de 2016
UFRJ detecta superbactéria em praias da Zona Sul.

Amostras de Ipanema, Copacabana E Leblon são de 2014, mas especialista diz que cenário não mudou.

A cada mergulho no mar, o carioca pode acabar entrando em contato com superbactérias. E isso pode acontecer não apenas em praias comumente impróprias para banho, como Flamengo e Botafogo, mas em Copacabana, Ipanema e Leblon, como mostra estudo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), apresentado ontem, 8, em evento científico na instituição. A pesquisa identificou a presença de Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC) nesses locais. A KPC é encontrada principalmente em ambiente hospitalar e, segundo especialistas, não causa danos imediatos à saúde de pessoas saudáveis. Porém, em indivíduos com o sistema imunológico debilitado pode provocar infecções pulmonares e urinárias e até levar à morte.

O microbiologista e médico Rafael Duarte, professor da UFRJ, diz:- Em todo lugar existirá bactéria. Mas a quantidade de superbactérias no mar deveria ser zero. A presença delas significa um grave problema de saúde pública. E pode estar relacionada a esgoto hospitalar.

Para a professora da UFRJ e coordenadora da pesquisa, Renata Picão, o resultado indica que a falta de saneamento ainda é um problema no Rio. Para ela, são as ligações clandestinas de esgoto nos rios, que desembocam nas praias e na Baía de Guanabara, que causam esse cenário. Segundo ela, a coleta dos dados foi feita até 2014, mas nada indica que o resultado seria diferente hoje.

O engenheiro sanitarista Dario de Andrade Prata Filho, professor da UFF, concorda: - Galerias de cintura só captam o esgoto jogado clandestinamente em galerias de águas pluviais em tempo seco. Em dias de chuva, não há como fazer a captação. Existe uma passagem para o material sair. O Inea informou que segue a legislação federal, que não determina a análise de superbactérias, e que "não há estudos científicos suficientes que correlacionem a contaminação de bactérias tipo KPC dentro do ambiente aquático". Além disso, "os estudos atuais correlacionam os riscos de contaminação no ambiente hospitalar".

Fonte: O Globo.
 

Secretaria de saúde
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