14 de junho de 2016
EUA minimizam risco de contágio por zika nas Olimpíadas
O número de estrangeiros que irão ao Brasil durante os Jogos representa apenas 0,25% do total de pessoas que se deslocarão por avião durante o ano para e entre regiões afetadas pela zika. Isso significa que mesmo em um hipotético cancelamento da Olimpíada, ainda haveria 99,75% de chances de transmissão do vírus por viagens internacionais. Os dados foram calculados pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC). "O número de visitantes que o Brasil receberá representa proporção baixa do total de viajantes", disse Ardath Grills, da Divisão de Migração Global e Quarentena do CDC.
Além disso, dados históricos de infecção de dengue, indicam redução significativa dos casos nos meses de inverno. "O risco de transmissão de zika durante a Olimpíada é muito baixo", observou Grills. Diante desse cenário, o CDC concluiu que não são necessários o adiamento ou mudança do local da Olimpíada. A ameaça da zika não impedirá Alana Nichols de participar dos Jogos Paralímpicos em setembro. "Sei que o Comitê Olímpico dos EUA tomará conta de nós. Também não estou planejando engravidar no futuro próximo". Mas a atleta perguntou à repórter se há informações sobre o período em que o vírus permanece no organismo após uma pessoa ser infectada.A pergunta de Alana reflete a incerteza provocada pelo desconhecimento de muitos dos impactos de longo prazo da zika. Apesar das dúvidas, ela vai ao Brasil, como quase todos os atletas norte-americanos. A Olimpíada e a Paralimpíada são o topo de suas carreiras e só ocorrem de quatro em quatro anos.
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