21 de junho de 2016
Mosquitos do gênero Culex devem modificar combate ao zika, PE
Gestores internacionais, nacionais, estaduais e municipais aguardam a confirmação sobre a presença do zika em muriçocas (Culex ) selvagens coletadas na RMR e que são alvos de uma pesquisa da Fiocruz Pernambuco. Os resultados preliminares da análise identificaram o inseto naturalmente contaminado nas ruas, como a Folha de Pernambuco antecipou, reacenderam a possibilidade de esse vetor também ter contribuído para a epidemia de zika, principalmente em áreas vulneráveis e sem saneamento básico, co¬¬mo o Recife, que tem só 32% saneados. No Estado são cerca de 20%.
Na última segunda-feira (20), em seminário promovido pela Secretária Estadual de Saúde (SES), especialistas estiveram reunidos para discutir a medidas de vigilância e respostas às arboviroses. Para todos, a expectativa da confirmação do Culex representará uma mudança nas estratégias de enfrentamento. “As ações de controle do vetor são complemente diferentes. O que a gente faz para controlar o Aedes aegypti como o larvicida, por exemplo, não serve para o Culex. São outras ações. O saneamento básico será indispensável. Mas para repensar esse controle só a partir das informações da Fiocruz”, avaliou a secretária executiva de Vigilância em Saúde da SES, Luciana Albuquerque.
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