21 de junho de 2016
Febre chikungunya explode na Paraíba e registro da doença aumenta 100% em poucos dias
Em 21 dias, as notificações de casos de chikungunya na Paraíba aumentaram 101,3%, passando de 4.111 (em 7 de maio) para 8.276 (28 de maio), segundo boletim epidemiológico da SES, desta semana. Entre as três doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti, esta foi a que teve o maior crescimento percentual no período. Os números mostram que a situação epidemiológica caminha para a concretização da anunciada tríplice epidemia, pois a dengue (cresceu 8,3%) e a zika (21,1%) continuam avançando.
Os óbitos notificados de chikungunya mostram que o mal não tem predileção, atinge recém-nascidos e pessoas de até 92 anos. Segundo a SES, a estratégia mais efetiva para evitar os óbitos causados pela dengue, zika e chikungunya é a detecção precoce dos casos suspeitos combinado com o manejo correto do agravo.
Segundo a gerente operacional de Vigilância Epidemiológica da SES, Izabel Sarmento, o crescimento do número de casos de chikungnya é esperado uma vez que a doença foi introduzida no território paraibano no último trimestre de 2015 e toda a população está suscetível, somado a isso está o fato do transmissor (Aedes) estar presente em toda a Paraíba. A prevenção dessa doença ainda é o combate aos criadouros do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika, não deixando reservatórios de água parada, que é onde o mosquito se reproduz.
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