19 de janeiro de 2016
Institutos brasileiros buscam parcerias para desenvolver vacina contra zika

O ministro da Saúde, Marcelo Castro, visitou na última sexta-feira (15/1) o Instituto Butantan, em São Paulo, e no sábado (16/1), o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), do Rio de Janeiro, para discutir parcerias internacionais para o desenvolvimento de uma vacina contra o vírus Zika.
Os dois institutos, assim como o , Instituto Evandro Chagas, que fica no Pará, estão em busca de parcerias com instituições científicas para a futura produção de uma vacina no país contra a doença. O objetivo é conter o nascimento de bebês com microcefalia causada pelo vírus que é transmitido pela picada do mesmo vetor da dengue, o Aedes aegypti.
Vacina contra a dengue
O Instituto Butantan, principal produtor de imunobiológicos do país, já desenvolve estudos e pesquisas nas áreas de Biologia e Biomedicina em parceria com instituições estrangeiras. Uma delas é o National Institutes of Health (NIH) – agência de saúde do governo norteamericano –, com o qual o Butantan está em estágio avançado de desenvolvimento da vacina contra a dengue.
No total, 17 mil voluntários de 13 cidades nas cinco regiões do Brasil participarão dos estudos clínicos que estão prestes a começar e devem durar um ano. Os resultados da pesquisa dependem de como será a circulação do vírus, mas o Butantan estima ter a vacina contra a dengue disponível em 2018.
Cooperação internacional
A cooperação internacional com instituições estrangeiras na área de imunologia é possível graças a acordos firmados entre Brasil e países como Estados Unidos e França. Em junho de 2014, o NIH, dos EUA, o Ministério da Saúde (MS) e o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) firmaram acordo visando o apoio integrado a projetos de pesquisa envolvendo cientistas brasileiros e estadunidenses.
Em julho de 2015, os ministérios da Saúde do Brasil e da França firmaram parceria semelhante durante o I Comitê Franco-Brasileiro de Saúde, o que respaldou a que uma equipe de pesquisadores do Laboratório da Rede Internacional do Instituto Pasteur no Senegal visitasse o Brasil com o objetivo de fornecer treinamento a equipes brasileiras no tocante ao surto do Zika Vírus.
(Com informações do Ministério da Saúde)