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05 de outubro de 2016
Infecção Urinária: tratamento, sintomas e fatores de risco

Infecção Urinária: tratamento, sintomas e fatores de risco

Idas mais frequentes ao banheiro, ardência e até mesmo sensação de queimação ao urinar, urina avermelhada e dores no “pé da barriga” são sintomas de uma infecção urinária. O problema é causado por bactérias que vivem entre a vagina e o ânus. Estas bactérias são comuns nestas regiões, mas a infecção pode surgir quando elas migram para a bexiga, podendo chegar aos rins.

Se as bactérias não alcançarem os rins, o problema, conhecido como cistite, fica apenas concentrado na bexiga. Mas se seguirem para os rins, a infecção, nomeada de pielonefrite, se torna mais grave. Nesse estágio é comum vir acompanhada por febre alta (acima de 37.8°), calafrios e dor na região lombar.

A infecção urinária é mais comum em mulheres – elas têm 50 vezes mais chance de ter o problema do que os homens – e estima-se que cerca de 30% das mulheres vão apresentar na vida infecção urinária leve ou grave. Alguns fatores contribuem para esta maior incidência entre as mulheres e um deles é a própria anatomia feminina. A uretra da mulher é curta (de quatro a cinco centímetros) e próxima à região onde as bactérias costumam ficar. Esse curto caminho favorece que as bactérias cheguem à bexiga.

Outro fator que facilita o surgimento de infecções urinárias é a menopausa. Nesse período da vida da mulher a diminuição do estrogênio altera a flora vaginal, a qualidade do tecido da vagina e da uretra, deixando a entrada das bactérias na região mais fácil e o ambiente mais propício para a colonização.

Relações sexuais também podem desencadear uma infecção. Por mais convencional que seja o ato sexual, ele é um fator de risco, já que o pênis pode ajudar a levar bactérias para dentro da vagina. Além disso, se a mãe tem histórico de infecções urinárias frequentes, é possível que a filha tenha alguns episódios do problema durante a vida também.

Prevenção

Maus hábitos como beber pouca água, sentir vontade de urinar e não ir ao banheiro e falta de cuidados com a higiene pessoal também podem ser uma porta aberta para o problema. Por isso, entre as medidas de prevenção estão beber bastante água diariamente e não deixe de ir ao banheiro quando sentir vontade de urinar. A ingestão de água faz você ir mais vez ao banheiro e assim você vai evitar que a bactéria permaneça mais tempo dentro do organismo. Quanto mais urina parada, mais chances de infecção.

Outra recomendação é para evitar duchas vaginas e, sempre quando for ao banheiro, limpar a região do períneo com o papel higiênico no sentido frente para trás. Do contrário poderá trazer as bactérias que estão na região intestinal para dentro da vagina causando a infecção da mesma forma. Urinar logo depois da relação sexual também pode ajudar na prevenção.

Secretaria de saúde
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