04 de novembro de 2016
Informação e mudanças de hábito são aliadas na prevenção do câncer de boca

Feridas indolores que não cicatrizam por mais de 15 dias, manchas ou placas vermelhas ou esbranquiçadas e sangramentos sem causa conhecida. Estes são possíveis sinais de um câncer de boca. Como quanto mais cedo procurar ajuda, maiores as chances de cura, ao identificar um ou mais desses sinais é necessário buscar ajuda de profissionais dentistas ou médicos.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), sem considerar o câncer de pele não melanoma, o câncer da cavidade oral está entre os cinco mais incidentes estimados para 2016, entre os homens são 11.140 casos, para 4.350 acometimentos em mulheres. A mortalidade também é maior entre os homens: 4.223 homens e 1.178 mulheres (2013).
O perfil do paciente é de mais de 50 anos, que fuma e que bebe. Outro fator de risco é o HPV, transmitido por sexo oral. Por isso, além de informação é importante é trabalhar mudanças de hábito da população, já que o câncer de boca é causado por fatores comportamentais.
Apesar de fazer o diagnóstico, o dentista não trata o câncer de boca. Após a detecção, o paciente é encaminhado para um oncologista ou cirurgião de cabeça e pescoço. Isso porque existem dois tipos de tratamento mais utilizados atualmente: a radioterapia e a cirurgia. A quimioterapia só é associada em pacientes graves que não podem realizar a cirurgia.