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11 de novembro de 2016
Brasil deve se preparar para novos surtos de chikungunya, diz OPAS

Brasil deve se preparar para novos surtos de chikungunya, diz OPAS

O Brasil deve se preparar para novos surtos de chikungunya nos próximos meses. A doença já registrou número de casos maior do que o de zika no primeiro semestre em Pernambuco, e pode afetar outras regiões do país. O alerta é da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), que participou na terça-feira (8) de um simpósio internacional da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ).

De 3 de janeiro a 9 de julho de 2016, casos de zika em Pernambuco somaram pouco mais de 400, ao passo que as ocorrências de chikungunya chegaram a 31.397. No mesmo período em 2015, apenas 62 infecções por chikungunya no estado haviam sido notificadas. Em última revisão do Ministério da Saúde, que contabilizou casos até 17 de setembro, eram mais de 44 mil casos prováveis da doença.

Uma das preocupações da OPAS é a temporada de chuvas que tem início no fim do ano, pois precipitações estão associadas à presença do vetor o Aedes aegypti, transmissor da chikungunya e também da dengue e da zika. Portanto, vale para toda a população o alerta sobre a necessidade de manter medidas de prevenção.

Prevenção

Para evitar as doenças é preciso evitar a proliferação do vetor. Como ele é um mosquito urbano, que tem hábitos domésticos, a maior parte de seus criadouros está dentro das residências. Por isso é importante que todos façam sua parte. Na prática, isso significa dedicar 10 minutos por semana para identificar e eliminar possíveis criadouros.

Apenas 10 minutos por semana pode parecer pouco, mas este intervalo é determinado pelo ciclo de vida do mosquito. Como este ciclo leva, do ovo até a fase adulta, cerca de 7 a 10 dias, se a verificação e eliminação dos criadouros – caixas d’água, galões, tonéis, vasos de plantas, calhas, garrafas, lixo e bandejas de ar-condicionado, entre outros – forem realizadas uma vez por semana, será possível evitar o nascimento de novos mosquitos.

Secretaria de saúde
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