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19 de novembro de 2016
Protocolo desenvolvido pela SES estimula ações para diminuir infecções em UTIs

Protocolo desenvolvido pela SES estimula ações para diminuir infecções em UTIs Encontro para detalhamento do conjunto de medidas reuniu representantes de hospitais públicos e privados

Representantes de 200 hospitais públicos e privados que tenham serviço de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) participaram na manhã desta sexta-feira (18/11) do Encontro Estadual de Prevenção de Infecção da Corrente Sanguínea associada a Cateter Central, promovido pela Secretaria de Estado de Saúde. No encontro, os participantes puderam conhecer detalhes do protocolo desenvolvido pela Subsecretaria de Vigilância em Saúde, um conjunto de medidas a ser adotado para a redução dos casos de infecção em pacientes que precisam usar um cateter venoso central, procedimento que é usado em muitos casos.

É por meio desse cateter que o paciente recebe nutrição e medicações. Por ser inserido sob a pele, ele pode se transformar em uma porta de entrada para infecções. No entanto, medidas adotadas até mesmo antes da colocação desse cateter são eficazes para a diminuição do risco de contaminação, trazendo mais segurança do paciente e evitando aumento no tempo de internação e nos custos de tratamento, além de sequelas e até mesmo mortes.

Na avaliação do secretário de Estado de Saúde, Luiz Antônio Teixeira Junior, a adoção do protocolo nas unidades de saúde que dispõem de leito de terapia intensiva vai trazer impactos positivos no atendimento: - São medidas relativamente simples, que produzem grandes resultados, não só para a segurança do paciente, mas também para a própria unidade de saúde, com a redução do tempo de internação e otimização dos recursos utilizados no atendimento.

O protocolo detalha também ações que devem ser adotadas para a correta higienização das mãos dos profissionais de saúde e para a escolha do melhor local para a inserção do cateter, além da correta preparação da pele do paciente. Os profissionais de saúde também devem reavaliar diariamente a necessidade da permanência do cateter, retirando o equipamento tão logo seu uso não seja mais necessário.

Além das medidas para reduzir as infecções associadas ao cateter central, a Subsecretaria de Vigilância em Saúde está desenvolvendo novos protocolos para serem adotados em outros procedimentos médicos, segundo explicou o subsecretário Alexandre Chieppe: - Estamos desenvolvendo novos conjuntos de medidas, pois a infecção é um problema grave em unidades hospitalares, no mundo todo, por aumentar a mortalidade e a morbidade, e também pelo aumento dos custos no atendimento dos pacientes. Esse protocolo estabelece medidas e ações que dizem respeito a infecção e que visam reduzir e até zerar esses eventos.

O protocolo já foi encaminhado a todos os hospitais que dispõem de UIT no estado, públicos e privados, e também pode ser encontrado aqui.

Secretaria de saúde
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