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03 de março de 2017
Hepatite C: a importância do diagnóstico precoce

Hepatite C: a importância do diagnóstico precoce

Uma doença silenciosa e perigosa. Assim pode ser definida a Hepatite C. Embora na maior parte das vezes o portador do vírus não apresente sintomas, a doença pode causar cirrose, insuficiência hepática e câncer, além de ser responsável por cerca de 50% dos transplantes de fígados em adultos. Somente no Brasil, mais de um milhão de pessoas tem Hepatite C.

A doença pode ser transmitida pelo contato com sangue contaminado (transfusão de sangue e hemoderivados, sexo desprotegido e compartilhamento e objetos de uso pessoal como agulhas de tatuagem, alicates e tesouras). Mas se o surgimento de sintomas em pessoas com hepatite C é raro, como evitar as possíveis complicações?

É importante fazer exames de rotina. Pessoas acima de 40 anos, em especial, as que realizaram procedimentos cirúrgicos e transfusão de sangue antes de 1993, devem fazer o teste. Além disso, toda mulher grávida precisa fazer no pré-natal os exames para detectar as hepatites B e C, a aids e a sífilis. Esse cuidado também é fundamental para evitar a transmissão de mãe para filho.

Tratamento

O objetivo principal do tratamento oferecido no SUS é a erradicação do vírus que causa a Hepatite C. Com ele, o paciente pode aumentar a expectativa, a qualidade de vida e diminuir a incidência de complicações da doença. Umas séries de medicamentos estão disponíveis gratuitamente no SUS, além do acompanhamento por profissionais especializados.

Em outubro de 2015, o Brasil incorporou três novos medicamentos para o tratamento da hepatite C: daclatasvir, simeprevir e sofosbuvir. Eles elevam para mais de 90% a taxa de cura da doença – o antigo tratamento (Interferon e outros) propiciava a cura entre 40% e 50%. Além disso, os novos tratamentos apresentam efeitos colaterais mínimos e proporcionam um tempo menor de tratamento (de 12 a 24 semanas).

Prevenção

Mas tão importante quanto o diagnóstico é a prevenção. Evitar a doença é possível e fácil. Não compartilhe com outras pessoas objetos que possam ter entrado em contato com sangue, como seringas, agulhas e objetos cortantes e, claro, use camisinha.

Secretaria de saúde
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