Governo do Rio de Janeiro Rio Poupa Tempo na Web Governo Aberto RJ
Acessibilidade na Web  Aumentar letra    Diminuir letra    Letra normal
Home Fique por dentro Notícias Notícia
09 de março de 2017
Repelente: opção segura para proteção individual contra o mosquito Aedes

Repelente: opção segura para proteção individual contra o mosquito Aedes

No mercado, a variedade é grande e, na hora de usar, as dúvidas também são muitas: com a chegada do verão, a principal delas, é claro, diz respeito à utilização para afastar o mosquito Aedes aegyti, transmissor da dengue, chikungunya e zika. Importante medida de proteção individual, o repelente de insetos faz parte da cesta básica no estado do RJ – com alíquota de ICMS reduzida para 7% no comércio atacadista e isenção do imposto para os consumidores, no varejo.

Para garantir o uso correto do produto, é preciso prestar atenção às orientações do rótulo e, principalmente, se o produto é aprovado pela Anvisa. No Brasil, há mais de cem produtos registrados como repelentes para a pele, todos com eficácia comprovada para ação em mosquito da espécie Aedes. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a utilização de repelentes à base de DEET, IR 3535 e Icaridina, que podem ter tempo estimado de duração. Ainda não existe nenhum produto ou medicamento “natural” com eficácia comprovada para uso na proteção contra o mosquito disponível no mercado.

Contra o Aedes aegypti, a principal arma continua ser a mobilização da sociedade: eliminar os possíveis focos do mosquito, impedindo o acúmulo de água parada, é a medida a ser adotada por todos. O repelente, se usado adequadamente, pode ser um importante aliado.

Confira as principais dicas:

Quais são os repelentes mais adequados para utilização contra o mosquito Aedes aegyti e como eles devem ser aplicados?

No Brasil, existem as seguintes substâncias na composição de produtos cosméticos com ação repelente. São elas:

- DEEDT (n,n-Dietil-meta-toluamida): os produtos podem ser utilizados a partir dos 2 anos e a duração estimada do efeito é de 2 horas.

- IR 3535 (Ethyl butylacetylaminopropionate): os produtos podem ser usados a partir dos 6 meses de idade e seu tempo de ação estimado é de 4h.

- Icaridina (Hydroxyethyl isobutyl piperidine carboxylate): os produtos podem ser usados a partir dos 2 anos de idade e a duração estimada de ação varia entre 5h e 10h.

A aplicação deve ser realizada conforme a orientação do rótulo de cada produto.

Existe algum remédio ou receita caseira capaz de repelir insetos?

Não. Não há nenhum medicamento aprovado com esta finalidade. Não há qualquer comprovação de eficácia quanto ao uso de Própolis, Tiamina ou Vitamina B, por exemplo. A melhor forma de combater o mosquito é impedir que ele se reproduza, eliminando possíveis criadouros. O uso de repelentes é uma medida importante de proteção individual, principalmente, para mulheres grávidas, idosos e crianças.

Como aplicar o repelente?

A aplicação do repelente deve ser feita nas partes do corpo que ficarão expostas, evitando as regiões próximas da boca, olhos, nariz, ou ainda sobre ferimentos. No caso das crianças, não é indicado que o produto seja aplicado nas mãos. O tempo de ação varia de acordo com cada produto e, por isso, é fundamental a leitura do rótulo. A utilização do produto deve ser feita conforme a orientação do fabricante.

Além do uso de repelentes tópicos, há outras medidas que podem ser adotadas para proteção individual?

Alguns cuidados podem ser úteis para prevenir o contato com o mosquito, como o uso de roupas claras e que protejam o corpo. Também é válido evitar a exposição nos períodos de maior circulação do Aedes aegypti, que costuma atacar durante a manhã e o final da tarde, por conta da temperatura. Outra recomendação é a instalação de telas de proteção em portas e janelas.

Além disso, existem no mercado opções de repelentes ambientais, que servem para afastar os mosquitos, sendo encontrados na forma de espirais, líquidos e pastilhas usadas em aparelhos elétricos. No caso destes e dos espirais, é importante observar que eles não devem ser usados em locais com pouca ventilação ou ainda na presença de pessoas asmáticas ou com alergias respiratórias, devendo ser utilizados a, pelo menos, dois metros de distância das pessoas.

E quanto aos repelentes “naturais”?

Produtos “naturais” à base de citronela, óleo de cravo, andiroba, entre outros, não possuem comprovação científica de eficácia, até o momento. Portanto, todos os produtos apregoados como “naturais”, comumente comercializados como velas, odorizantes de ambientes, limpadores e os incensos, que indicam propriedades repelentes de insetos, não são aprovados pela Anvisa.

Repelentes podem ser aplicados no rosto?

Sim. O repelente deve ser sempre o último produto a ser aplicado – depois do protetor solar ou de maquiagem, por exemplo. No caso do rosto, é importante proteger as regiões perto da boca, olhos, nariz ou ainda sobre ferimentos.

Repelentes podem ser usados à noite?

Não, o produto não deve ser usado antes de dormir.

Secretaria de saúde
Links interessantes:
PET Rio sem fumo Rio imagem 10 minutos salvam vidas Xô, Zika !!