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16 de março de 2017
Macacos são aliados no combate à Febre Amarela

Macacos são aliados da saúde no combate à Febre Amarela

Junto com o aumento de número de casos de Febre Amarela em estados como São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo surgiram notícias de que pessoas estariam caçando e matando macacos. Mas ao contrário do que alguns possam acreditar, os macacos não transmitem febre amarela para os humanos e, portanto, não representam risco às pessoas. Ao contrário, eles são como anjos da guarda, sentinelas da ocorrência da doença que atuam como guias para a elaboração de ações de prevenção.

A Febre Amarela é uma doença que se mantém no ambiente, em um ciclo silvestre, e é transmitida por mosquitos. O macaco é importante, pois serve como indicador da presença do vírus em determinada região. A detecção da morte de um macaco, que potencialmente está doente de febre amarela, pode dar aos profissionais de saúde tempo para adotar medidas de controle para evitar doença em seres humanos.

Além disso, matar animais é considerado crime ambiental pelo Art. 29 da Lei n° 9.605/98. “Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida”, pode gerar pena de seis meses a um ano de detenção, mais multa. No bioma da Mata Atlântica, onde incide a doença, encontram-se primatas ameaçados de extinção, entre eles, o Bugio, o Macaco-prego-de-crista, além do Muriqui do sul e do norte.

Caso a população encontre macacos mortos ou doentes, deve informar o mais rapidamente o Serviço de Saúde do município ou estado. Uma vez identificadas estas ocorrências, o serviço de saúde vai tomar as medidas necessárias de vigilância de controle. Entre estas medidas está a avaliação da há a possibilidade de coleta de amostra para laboratório, a investigação para saber se além desse animal que foi encontrado existem outros, se as populações de primatas da região ainda são visíveis e estão integrados, se foi uma morte isolada, ou se de fato é uma ocorrência que atingiu o maior número de primatas.

Também é possível denunciar a matança ou maus tratos de macacos pela Linha verde do Ibama (0800 61 8080). Na denúncia, podem ser encaminhadas fotos e vídeos que auxiliem na identificação do crime e de quem o cometeu, através do e-mail linhaverde.sede@ibama.gov.br.


Imagem: Blog da Saúde/Ministério da Saúde

Clique aqui para mais informações sobre Febre Amarela!

Secretaria de saúde
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