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24 de março de 2017
Tudo o que você precisa saber sobre tabagismo


Todos os derivados do tabaco que podem ser usados nas formas de inalação, aspiração e mastigação fazem mal à saúde. Mas você sabe o motivo? Sabe quais são os riscos e de que forma as substâncias tóxicas atuam no organismo? Confira abaixo uma série de informações sobre o tabagismo que contribuem para que você nunca experimente um de seus derivados. Se você já for um usuário, não deixe de ler e entenda o quanto é importante largar esse mal.

• Quando alguém faz uso de qualquer um dos derivados do tabaco, são introduzidos em seu organismo 4.720 substâncias tóxicas, incluindo nicotina (que causa a dependência), monóxido de carbono (aquele gás que sai do escapamento dos automóveis) e alcatrão, que é formado por cerca de 60 substâncias cancerígenas;
• A fumaça do cigarro contém monóxido de carbono, nicotina, amônia, cetonas, formaldeído, acetaldeído e acroleína, entre outras substâncias. Algumas produzem irritação nos olhos, nariz, garganta e levam à paralisia dos movimentos dos cílios dos brônquios.
• A nicotina chega ao cérebro entre 7 e 19 segundos. As substâncias inaladas pelos pulmões espalham-se pelo organismo com uma velocidade quase igual à de substâncias introduzidas por uma injeção intravenosa.
• A nicotina é uma substância psicoativa. Quando inalada produz alterações no Sistema Nervoso Central, modificando o estado emocional e comportamental dos indivíduos, da mesma forma como ocorre com a cocaína, heroína e álcool.
• Quando a nicotina atinge o cérebro ela libera várias substâncias que são responsáveis por estimular a sensação de prazer ao fumante. E, assim, cada vez mais há necessidade de consumir mais cigarros.
• Tabagismo é uma doença (dependência de nicotina) e que tem relação com cerca de 50 enfermidades, dentre elas vários tipos de câncer (pulmão, laringe, faringe, esôfago, pâncreas, fígado, rim, bexiga, colo de útero, leucemia), doenças do aparelho respiratório e doenças cardiovasculares. Sem contar úlcera do aparelho digestivo, osteoporose, catarata; impotência sexual no homem, infertilidade na mulher, menopausa precoce e complicações na gravidez.
• Os fumantes ficam doentes com uma frequência duas vezes maior que os não fumantes.
• A gestante que fuma aumenta o risco de apresentar placenta prévia (quando a placenta se implanta na parte inferior do útero, cobrindo parcial ou totalmente o colo do útero), deslocamento de placenta e hemorragias uterinas. Há o dobro de chance de o bebê nascer com baixo peso, 70% de chances de aborto espontâneo e 40% de chances de ter um parto prematuro. Além de 30% de chances de o bebê apresentar morte perinatal. Os bebês também podem contrair mais infecções respiratórias, podem apresentar redução do calibre de suas vias aéreas, levando a uma redução da sua função pulmonar, tornando-o suscetível a crises de dispneia.
• Os não fumantes que convivem com fumantes em ambientes fechados têm um risco maior de desenvolver doenças relacionadas ao tabagismo. Isso porque a fumaça que sai da ponta do cigarro acesa se difunde homogeneamente pelo ambiente e esta contém em média três vezes mais nicotina, três vezes mais monóxido de carbono e até 50 vezes mais substâncias cancerígenas do que a fumaça que o fumante inala.
• Se você quer deixar de fumar e não sabe como começar, fique sabendo que desde 2002 o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece um tratamento gratuito. Há acompanhamento por meio de avaliação clínica, sessões de abordagem terapêutica individuais ou em grupo e, se for indicado, apoio medicamentoso.
 

Secretaria de saúde
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