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07 de junho de 2017
OMS atualiza Lista de Medicamentos Essenciais com novas recomendações sobre uso de antibióticos

OMS atualiza Lista de Medicamentos Essenciais com novas recomendações sobre uso de antibióticos

Quais antibióticos usar para infecções comuns e quais preservar para situações mais graves? A resposta para esta pergunta está estre os acréscimos da Lista Modelo de Medicamentos Essenciais (LME) da Organização Mundial de Saúde (OMS) para 2017. Também foram adicionados ao documento medicamentos para o HIV, hepatite C, tuberculose e leucemia.

A lista atualizada acrescenta 30 medicamentos para adultos e 25 para crianças, além de especificar novos usos para nove produtos já listados, alcançando um total de 433 medicamentos considerados essenciais para atender às necessidades de saúde pública mais importantes.

Três categorias de antibióticos

Na maior revisão da seção de antibióticos nos 40 anos de história da LME, especialistas da OMS agruparam antibióticos em três categorias – ACCESS, WATCH e RESERVE – com recomendações sobre quando cada categoria deveria ser usada. A mudança visa assegurar que os antibióticos estejam disponíveis quando necessário e que os antibióticos certos sejam prescritos para as infecções certas.

O objetivo é que melhore os resultados do tratamento, reduza o desenvolvimento de bactérias resistentes a medicamentos e preserve a eficácia dos antibióticos de “último recurso”, que são necessários quando todos os outros falham. Essas mudanças apoiam o Plano de Ação Global da OMS sobre a resistência antimicrobiana, que visa combater o desenvolvimento da resistência a medicamentos, garantindo o melhor uso de antibióticos.

A OMS recomenda que os antibióticos no grupo ACCESS estejam disponíveis em todos os momentos como forma de tratar uma ampla gama de infecções comuns. Por exemplo, amoxicilina, um antibiótico amplamente usado para tratar infecções como pneumonia.

O grupo WATCH inclui antibióticos que são recomendados como tratamentos de primeira ou segunda escolha para um pequeno número de infecções. Por exemplo, a ciprofloxacina, usada para tratar a cistite (um tipo de infecção do trato urinário) e infecções do trato respiratório superior (como sinusite bacteriana e bronquite bacteriana), deve ter sua utilização dramaticamente reduzida para evitar um desenvolvimento maior da resistência.

O terceiro grupo, RESERVE, inclui antibióticos como a colistina e certas cefalosporinas que devem ser consideradas opções de último recurso e usadas apenas nas circunstâncias mais severas, quando todas as alternativas falharam, como casos de infecções que ameaçam a vida devido a bactérias multirresistentes.

Inicialmente, as novas categorias se aplicam apenas aos antibióticos utilizados para tratar 21 das infecções gerais mais comuns. Se essa inciativa se mostrar útil, pode ser ampliada em versões futuras da LME, sendo aplicada também em drogas usadas para tratar outras infecções.

Outros acréscimos

A LME atualizada também inclui vários novos medicamentos, como dois tratamentos orais contra o câncer, uma nova pílula para a hepatite C que combina dois medicamentos, um tratamento mais eficaz para o HIV, bem como um medicamento mais antigo que pode ser tomado para prevenir a infecção pelo HIV em pessoas em alto risco, novas formulações pediátricas de medicamentos para tuberculose e analgésicos.

Lista Modelo de Medicamentos Essenciais

A Lista Modelo de Medicamentos Essenciais da OMS foi lançada em 1977, coincidindo com o endosso dos governos na Assembleia Mundial da Saúde de "Saúde para todos" como o princípio orientador das políticas de saúde da OMS e dos países. Muitos países adotaram o conceito de medicamentos essenciais e desenvolveram listas próprias, usando a LME como um guia. A LME é atualizada e revisada a cada dois anos pelo Comitê de Peritos da OMS sobre a Seleção e Uso de Medicamentos Essenciais.

A LME atualizada está disponível aqui.

Secretaria de saúde
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