21 de junho de 2017
Engasgo: curso pode ajudar a diminuir número de mortes
Não é raro ouvir de muitos pais a frase “levantei para ver se ele respirava”. O medo do “engasgo” é mais comum do que se imagina. Seja engolindo algum alimento ou até mesmo com a própria saliva, fato é que segundo dados da Organização Mundial da Saúde, somente em 2015, mais de 800 pessoas morreram no Brasil vítimas de inalação ou ingestão de alimentos, causando a obstrução do trato respiratório.
O analista de sistemas Rogério Lopes, de 31 anos, passou por um momento de aflição com o filho Miguel, na época com sete dias. A criança engasgou com a própria saliva, logo depois do banho dado pela mãe.
“Enquanto o arrumávamos, ele começou a se debater e a ficar roxo. Enquanto minha esposa correu para ligar para os bombeiros eu fiz o procedimento que aprendi no curso de brigadista. Em seguida ele 'voltou'. Foi muita tensão, mas graças a Deus deu tudo certo", conta.
Por conta disso, na tentativa de reverter o número de mortes causadas pelo “engasgo”, a AVASUS, uma plataforma de educação à distância, em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), está com inscrições abertas para o curso “Suporte Básico da Vida”, capacitando profissionais da área de saúde e pessoas interessadas em aprender esse tipo de socorro.
É possível realizar o curso gratuitamente e a formação conta com as ações de suporte básico de vida recomendadas pelo American Heart Association no atendimento às vítimas de parada cardiorrespiratória (PCR), parada respiratória (PR) e obstrução de Vias Aéreas pelo Corpo Estranho (OVACE).
O curso conta com a colaboração da Secretaria de Educação à Distância da UFRN (SEDIS), SAMU, Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) e do Ministério da Saúde. Conheça mais sobre o curso aqui.