07 de julho de 2017
SES realiza capacitação sobre tabagismo para as regiões Norte e Noroeste
Abordagem Intensiva ao Fumante. Este foi o tema da 1º Capacitação Regional para Tratamento de Cessação do Tabagismo, que a Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis, através da Área Técnica de Controle de Tabagismo da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES – RJ), realizou em parceria com o município de Miracema nos dias 4 e 5 de julho, Centro Cultural Melchiades Cardoso, em Miracema.
Voltado para as regiões Norte e Noroeste do estado, a capacitação teve 16 horas e seguiu o modelo preconizado pelo MS/INCA, dando cumprimento à Portaria GM/MS nº 571 de 05/04/2013. Esta portaria reconhece o tabagismo como fator de risco para diversas doenças crônicas, visa à expansão do tratamento para a cessação do tabagismo na rede do SUS e estabelece a identificação, acolhimento e apoio terapêutico às pessoas tabagistas em todos os pontos de atenção do SUS, prioritariamente nos serviços de Atenção Básica.
Participaram 78 profissionais de saúde do SUS de 13 municípios – Carapebus, Conceição Macabu, Itaocara, Itaperuna, Laje do Muriaé, Macaé, Miracema, Porciúncula, Santo Antônio de Pádua, São Fidélis e São José de Ubá. Destes, 69 profissionais estiveram presentes nos dois dias e concluíram devidamente a capacitação. Os demais, que estiveram presentes em apenas um dia de curso, terão a oportunidade de concluir e na próxima capacitação a ser realizada em data e local ainda não definidos.
Segundo a Área Técnica de Controle de Tabagismo, este tipo de ação com perfil regional é de grande importância. Isso porque pois, além de aumentar a adesão de municípios distantes que possuem dificuldade de acesso às capacitações na capital, promove a interação entre municípios vizinhos para a evolução qualitativa do programa.
Orientações para os coordenadores municipais
Justamente para promover a evolução do programa, a área técnica da SES dá algumas orientações aos coordenadores municipais do Programa de Controle de Tabagismo:
- Entre em contato com os profissionais capacitados e dê o devido suporte para que possam iniciar o tratamento e as sessões estruturadas (grupos) em prática nas suas respectivas unidades de saúde.
- Embora o conhecimento teórico seja a base, é fundamental a troca de experiências e práticas para que o profissional recém capacitado se sinta seguro para iniciar a condução dos grupos, por isso estimule visitas técnicas em unidades de saúde que já estejam com o tratamento em andamento.
- Busque apoio aos municípios vizinhos com mais experiências, práticas e vivências. Estas trocas melhoram e fortalecem significativamente a qualidade do trabalho e do serviço prestado à população.