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14 de novembro de 2017
Dia mundial do diabetes: a promoção da saúde e a prevenção do diabetes

Dia mundial do diabetes: a promoção da saúde e a prevenção do diabetes

Quatro grandes pesquisas sobre compras de alimentos pelas famílias brasileiras entre década de 1970 e 2000 indicam uma redução na compra de alimentos tradicionais básicos, como arroz, feijão e hortaliças. Em contrapartida, foi observado aumento na compra de alimentos processados, acarretando aumento no consumo de gorduras saturadas e sódio.

Estes não são bons indicadores. Afinal, ações promotoras de saúde ou a pratica de modos de vida saudáveis, como consumir alimentos mais naturais ou minimamente processados, realizar atividade física regularmente e evitar o uso de tabaco e o uso abusivo do álcool, são estratégias para a prevenção do diabetes, entre outras doenças não transmissíveis. Além, claro, de proteger a saúde.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a ingestão diária de pelo menos 400 gramas de frutas e hortaliças o que equivale, aproximadamente ao consumo diário de cinco porções desses alimentos. No entanto, segundo o Vigitel 2016 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), a frequência de adultos que consomem cinco ou mais porções diárias de frutas e hortaliças foi baixa na maioria das cidades.

A substituição da comida do almoço ou jantar por lanches (sanduiches, salgados, pizza etc.) sete ou mais vezes por semana foi de 13,9%, sendo maior entre as mulheres (16,5%) do que entre homens (10,7%). Em ambos os sexos a frequência desse comportamento tendeu a aumentar com a idade, não havendo padrão claro de relação com a escolaridade. Já o consumo de doces e refrigerantes cinco ou mais dias da semana é mais frequente entre os jovens e tendeu aumentar de acordo com o nível de escolaridade.

Com os dados do Vigtel é possível concluir que a população não está mantendo hábitos de alimentação saudáveis, o que provoca impactos negativos na saúde e deixa todos mais propensos a adoecer. Não à toa os índices de internação por doenças ou agravos não transmissíveis – diabetes, doenças do aparelho cardiovascular e canceres e doenças respiratórias agudas – crescem em todo o país.

A dica é mudar hábitos. Na prática isso significa manter o peso corporal, evitando o sobrepeso e a obesidade por meio de uma alimentação saudável e da prática regular de atividade física, diminuir a ingestão de álcool e parar de fumar. Desta forma é possível diminuir o risco de desenvolver diabetes e outras doenças crônicas.

Secretaria de saúde
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