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31 de janeiro de 2018
Dia Mundial de Luta Contra à Hanseníase: Identificou. Tratou. Curou

Dia Mundial de Luta Contra à Hanseníase: Identificou. Tratou. Curou

Alertar sobre os sinais e sintomas da doença, estimular a procura pelos serviços de saúde em caso de suspeita, mobilizar a busca ativa de casos novos e o exame dos contatos pelos profissionais de saúde, favorecendo assim o diagnóstico precoce, tratamento oportuno, bem como o enfrentamento do estigma e discriminação. Estes são os objetivos do Dia Mundial de Luta Contra a Hanseníase, celebrado em 31 de janeiro.

Em 2018 o slogan da campanha promovida pelo Ministério da Saúde junto com estados, municípios, instituições parceiras, movimentos sociais e sociedade civil é “Hanseníase. Identificou.Tratou. Curou”. A campanha pretende alcançar toda a população, bem como, profissionais de saúde.

Entretanto, terá como público prioritário homens na faixa etária de 20 a 49 anos, considerando esta uma importante parcela da população com alto risco de adoecimento. Também deve ser dada atenção especial aos homens com 60 ou mais anos de idade, por se tratar de um grupo com alto risco de detecção e de acometimento pelas incapacidades físicas devido a hanseníase.

Situação epidemiológica

Segundo o Boletim Epidemiológico Mundial, publicado em setembro de 2017 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), informa que 143 países e territórios reportaram casos da hanseníase em 2016. Do total de 214.783 casos novos informados, o Brasil ocupou a segunda posição com 25.218 (11,7%). A hanseníase tem distribuição heterogênea no país, com registro de casos novos em todas as Unidades Federadas.

Em 2016, 2.885 municípios diagnosticaram casos novos de hanseníase. O país registrou 25.218 casos novos da doença, com taxa de detecção de 12,23 por 100.00 habitantes (alta edemicidade). Apesar disso, como resultado das ações voltadas para o controle da transmissão da doença, entre 2007 e 2016, a taxa de detecção reduziu 42,28%, o que corresponde a redução de 40.126 para 25.218 casos novos nesse período.

Hanseníase

A Hanseníase é uma doença crônica, transmissível, de notificação compulsória, que possui como agente etiológico o Mycobacterium leprae. Atinge principalmente a pele e nervos periféricos, podendo apresentar surtos reacionais intercorrentes, o que lhe confere alto poder de causar incapacidades e deformidades físicas, principais responsáveis pelo estigma e preconceito que permeiam a doença.

A transmissão se dá pelas vias áreas superiores (tosse ou espirro), de uma pessoa doente sem tratamento, para outra, após um período de contato prolongado e contínuo. Portanto, é prioridade o exame de todas as pessoas que convivem ou conviveram com o caso de hanseníase nos últimos anos, como forma de diagnosticar precocemente, prevenir as incapacidades físicas e interromper a cadeia de transmissão da doença.

A hanseníase tem cura e seu tratamento é gratuitamente ofertado pelo SUS, disponível nas unidades públicas de saúde de todo o país. É feito por via oral, com a Poliquimioterapia (PQT), uma associação de três antibióticos. Os medicamentos são seguros e eficazes. O paciente deve tomar a primeira dose mensal supervisionada pelo profissional de saúde e as demais, auto-administradas. Ainda no início do tratamento, a doença deixa de ser transmitida.

Além da realização do exame dermatoneurológico e avaliação neurológica simplificada, o paciente deve ser também orientado quanto às práticas simples do autocuidado com olhos, mãos e pés, que podem ser realizadas regularmente no seu domicílio e/ou em outros ambientes. O autocuidado melhora a qualidade de vida e autoestima da pessoa com hanseníase.

Secretaria de saúde
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