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26 de outubro de 2018
Estudo do INCA revela diminuição no consumo de cigarros ilícitos no Brasil

Estudo do INCA revela diminuição no consumo de cigarros ilícitos no Brasil

Houve recuo no percentual de cigarros ilegais consumidos no Brasil: de 42,8%, em 2016, para 38,5% em 2017. É o que mostra o estudo Vigitel 2017 e Estimativa de Consumo de Cigarros Ilícitos no Brasil, baseado em metodologia publicada recentemente no American Journal of Public Health. A pesquisa contraria as estimativas da indústria tabageira - cuja metodologia é desconhecida - que indicariam proporção maior e crescente do mercado ilegal.

O estudo com os novos números foi divulgado em outubro, em Genebra, na Suíça, pela Comissão Nacional para Implementação da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (Conicq), cuja secretaria-executiva é exercida pelo INCA. Os especialistas da INCA/Conicq integram a delegação brasileira que participou, em Genebra, da 8ª Conferência das Partes (COP-8) da Convenção-Quadro para Controle do Tabaco (CQCT). A CQCT é o tratado da Organização Mundial da Saúde (OMS) da ONU, assinado por 181 países.

O estudo do INCA mostra que a quantidade de cigarros ilegais (quase que a totalidade oriunda de contrabando do Paraguai) consumidos no Brasil caiu de 39,7 bilhões em 2016 para 34,9 bilhões em 2017. No mesmo período, a quantidade de cigarros legais consumidos no país subiu de 53,1 bilhões para 55,8 bilhões. Os resultados indicam reversão da tendência observada entre 2014 e 2016, quando o consumo de cigarros ilegais cresceu, e o de cigarros legais, diminuiu.

O levantamento também cita dados da pesquisa Vigitel, que mostram que a forte tendência de queda no número de fumantes no Brasil, iniciada no fim de anos 80, pode ter chegado ao fim: a prevalência de fumantes nas capitais brasileiras ficou praticamente inalterada entre 2016 (10,16%) e 2017 (10,11%).

Secretaria de saúde
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